segunda-feira, 11 de março de 2013

DICK JOHNNY DIVULGADOR, PRODUTOR, EDITOR E ESCRITOR ELE FAZ PARTE DA HISTÓRIA DE NOSSO RÁDIO....



 Da esquerda para a direita, Nedo divulgador, Dr. Fátima Rebouças diretora
da Band Bahia e Dick Johnny...foto dos anos 80...

No tempo que os famosos divulgadores de disco, tinha muita influência na vida dos cantores, e de certa forma no sucesso também dos programas de Rádio, isto lá, pelos anos 60 até meados dos anos 80, um destes divulgadores se destacou pela sua polidez, por ser um verdadeiro cavalheiro, um gentleman. Sempre solicito, e dizendo, até hoje  e diz, frases do tipo; “ok meu querido”, ‘valeu meu lindo” e etc. Dick Johnny, é uma da aquelas figuras especiais no mundo da musica, do Rádio, com a sua elegância, carinho e ética, num mundo já tão competitivo, ele estabeleceu com seus pares, uma amizade sincera e solidária. Ele trabalhou também em rádio como astrólogo, ao lado de Fernando Colorido na década de 70, na rádio Ex celsior e foi um grande sucesso  Eu o conheci no inicio dos anos 80. Sempre carinhoso atencioso e elegante em todos os sentidos e procurando em seu trabalho ser  cumpridor do acordos estabelecidos. Grandes nomes da musica popular Brasileira, devem parte do seu sucesso, a criatividade, a coragem, ao profissionalismo deste grande manager  do mundo do disco. Ele não era apenas um divulgador de discos, era produtor, editor, e escritor, enfim um multimídia. O tempo passa, com ele os grandes momentos, mas as grandes historias sobrevivem, ou nas conversas de amigos, ou nos registros dos livros. Não importa, fez historia, de alguma forma fica registrada. E este é o grande Dick, cheio de histórias e de momentos ímpares na vida desta cidade! Como pode um homem viver e respirar recheado de tantas e tantas historias? Pode porque ele é  generoso e sabia que muito dos momentos importantes que viveu, e vive, foi para ser repassados para outras e outras gerações, pois serviram e servem como aprendizado e registros permanentes de um dos grandes momentos da vida cultural e artística de nossa gente.
Em breve Dick estará lançando um livro que fala da vida boemia de Salvador nos anos 60 e 70, com fatos pitorescos das vidas de artistas e radialistas. Muito bom livro...


DICK JOHNNY UM DIVULGADOR QUE FEZ HISTORIA NO RÁDIO, TV E NA MUSICA BRASILEIRA....


Dick comemorado o aniversario do grande Baby Santiago...

Nomes como Chacrinha, Luiz Gonzaga, Lulu Santos, Martinho, Caetano Veloso, Fafá de Belém, Elis Regina, no inicio de suas carreiras e até no auge, precisaram dos trabalhos e da criatividade do Dick.  Ele promovia festas, coletivas corridas, jantares, almoços, grandes e pequenos eventos, só para promover o sucesso de artistas, famosos ou não, para que eles vendessem mais discos. Com ele homenageamos também divulgadores do porte  de; Bero, Nedo, Antonio 2000, Cid, Patury e tantos e tantos outros. O divulgador era figura, destacado pela gravadora, para procurar as lojas de discos, os programadores e apresentadores de Rádio e TV, com o objetivo de promover os artistas da aquelo selo musical. O sucesso do artista dependia muito do trabalho do divulgador. Se o divulgador tivesse um bom relacionamento e autonomia em sua gravadora, o artista fazia sucesso muito mais rápido. Hoje praticamente isto não existe. Mesmo contra a lei,  os artistas só tocam nas rádios, via propina, dinheiro, o que diga de passagem, é contra as leis, até porque o rádio é uma concessão publica, e em tese, existe  para divulgar, a arte a cultura e educação em nosso pais. Quem concorda com esta pratica atual, de promover os cantores e bandas, haverá de discordar totalmente do que digo, pois alega que os gastos da emissoras são muito grandes, e é preciso ter uma contra partida. E dizem abertamente  que tudo hoje em dia, é transparente, ou seja, avançamos para a tal da propina institucionalizada. O que diz a Constituição Federal de 1988?

Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;

II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;

III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; 



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