A partir de 1919 começa a
"Era do rádio".
O microfone surge
através da ampliação dos recursos do bocal do telefone, conseguidos em 1920, nos Estados Unidos, por
engenheiro da Westinghouse.
Foi a própria Westinghouse que fez nascer, meio por acaso, a radiofusão. Ela
fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e com o
término do conflito ficou com um grande estoque de aparelhos encalhados. A
solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da
fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos encalhados
foram então comercializados. A
primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o dircurso do
Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do
centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O discurso
aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o transmissor
foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co. Para
se ter uma idéia de porque a época ficou conhecida como a "Era do
Rádio", nos EUA o rádio crescia surpreendentemente. Em 1921 eram 4
emissoras, mas no final de 1922, os americanos contavam 382 emissoras.
A chegada do rádio comercial não demorou. Logo as emissoras reivindicaram o
direito de conseguir sobreviver com seus próprios recursos. A pioneira no rádio
comercial foi a WEAF de Nova Iorque, pertencente à Telephone and Telegraf Co..
Ela irradiava anúncios e cobrava dois dólares por 12 segundos de comercial e
cem dólares por 10 minutos. O "pai do rádio brasileiro" foi Edgard Roquete Pinto.
Ele e Henry Morize fundaram em 20 de abril de 1923, a primeira estação de
rádio brasileira: Rádio
Sociedade do Rio de Janeiro. Foi aí que surgiu o conceito de
"rádio sociedade" ou "rádio clube", no qual os ouvintes
eram associados e contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.
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